A primeira estação de tratamento de água foi construída em Londres, em 1829, e tinha a função de coar a água do rio Tamisa em filtros de areia. A idéia de tratar o esgoto antes de lançá-lo ao meio ambiente, porém, só foi testada pela primeira vez em 1874, na cidade de Windsor, Inglaterra. Não se sabia como as doenças "saíam do lixo e chegavam ao nosso corpo". A idéia inicial é que vinham do ar, pois o volume de ar respirado por dia é muito superior ao volume de água ingerido. Porém com a descoberta de que doenças letais da época (como a cólera e a febre tifóide) eram transmitidas pela água, técnicas de filtração e a cloração foram mais amplamente estudadas e empregadas.
Atualmente, é consenso que o esgoto, industrial ou doméstico, precisa ser tratado antes de ser lançado nos mananciais, para minimizar seu impacto no meio ambiente e para a saúde humana. Esse tratamento é feito nas chamadas estações de tratamento de esgoto. Infelizmente, no Brasil, 62% da população não têm saneamento básico. Do esgoto coletado, menos de 20% é tratado antes de ser devolvido para os rios e outros mananciais. Certamente a água nunca vai acabar, já que ela fica re-circulando entre os reservatórios (rios, oceanos, atmosfera), tanto na fase líquida, como na fase gasosa ou sólida. A questão é que quanto mais poluída for a água, mais caro será seu tratamento, e no futuro, a água de qualidade poderá ser privilégio de poucos.

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O blog do grupo AGITA, Associação Global de Incentivo ao Tratamento da Água , tem o objetivo de transmitir maior conhecimento e viabilizar a todos as formas de auxiliar a preservação das águas e a biodiversidade nela contida. Os membros do grupo são: Aryel Moschella, Flávia Minassa, Lukas Fakhouri, Misia Pedrozo e Raíssa Jorgenfelth.

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